Olá! Bem-vindos ao meu novo blog, o Mais Que Onda! Meu nome é André e estou me formando em arquitetura, trabalho duuuuuuro, hehehehe… Sofro de uma doença rara chamada “sentorróidas”, e preciso muito de uma operação, que é caríssima! Estou sofrendo para me manter sentado aqui e escrevendo pra ver se dou um bom escritor! Crio expectativas de que neste blog, eu venha agradar a muitos que por aqui passarem.Sempre que possível, colocarei questões relacionadas à Arquitetura e temas semelhantes.Não esqueçam de comentar! Já sabe o que responder quando te perguntarem qual é seu blog favorito? A resposta certa é: QUERO SER ARQUITETO!

Quem habita homem é

Postado por Ambar domingo, 28 de junho de 2009

Como seria uma habitação coletiva, no meio do nada e com pessoas desconhecidas? E se você fosse o arquiteto escolhido para construir tal coisa?
Esse foi um bom exercício de graduação, e como exercício, a imaginação rola solta. Nada de BBB, ou perto disso. Trata-se de levantar questões que nos fazem refletir sobre a crise habitacional. O tamanho reduzido dos cômodos, os materiais usados na confecção de mobiliários, locais de suprimento, quem usará o quê e por quanto tempo, etc. Todos os questionamentos são bem-vindos.

Pra começar, quero indicar uma leitura do ensaio escrito pelo filósofo Martin Heidegger – Construir, Habitar, Pensar – e os filmes Cubo Zero e Meu Tio. Em Construir, Habitar, Pensar, Heidegger mostra que o habitar nos remete à moradia. Isso acontece no sentido de fixar um lugar para chamar de “seu”, onde estamos seguros dos outros homens e dos perigos do mundo. esse lugar pode ser onde eu possa
descansar ou concentrar esforços e realizar uma determinada tarefa, sem que a atenção seja desviada por motivos fora de contexto. Quando ele fala que o homem habita e não habita, é uma relação do indivíduo e o local onde está inserido, ou ainda, a relação dos indivíduos entre si. Isso pode ser exemplificado na expressão facial de quem não pode ver sangue e desmaia em um hospital. Os médicos e enfermeiros já se acostumaram com o lugar e o ritmo de vida lá dentro, porém é difícil permanecer algumas horas se nós somos “aqueles meros mortais”. Isto também vale para a estação ferroviária citada no ensaio, no meu escritório, ou no seu carro. Para mim é confortável estar na sala de aula, sabendo que no céu existem as constelações, na terra as estações do ano, que à noite verei minha família e que vários marmanjos se escomungam porque o dólar está subindo ou despencando. Eu estou inserido neste mundo e não posso negligenciar as dinâmicas da vida. Se eu considero que devo possuir o céu, a terra, o divino e o homem como conhecimento e meta a desenvolver como pensamento, estou existindo nesta terra, e consequentemente estou habitando.
Com esse recadinho, espero que comecem a pensar sobre as construções, as pessoas e o habitar. É claro que existem outros materiais de consulta que auxiliem no projetar arquitetônico, mas é sempre bom estar ao alcance de livros e filmes que ajudem a refletir sobre estes desafios.
Os dois filmes são ótimos. Como existem sites específicos, com resumos e tudo o mais, deixo os links de referência (é só clicar nas palavras).

Faça bom proveito!

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